quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Como se relacionar com pessoas cegas?

1- Não trate as pessoas cegas como seres diferentes somente porque não podem ver. Saiba que elas estão sempre interessadas no que você gosta de ver, de ler, de ouvir e falar.
2- Não se dirija a uma pessoa cega chamando-a de ceguinho, é falta elementar de educação, podendo mesmo constituir ofensa, chamar alguém pela palavra designativa de sua deficiência sensorial, física, moral ou intelectual.
3- Não fale com a pessoa cega como se fosse surda, o fato de não ver não significa que não ouça bem.
4- Não diga que tem pena da pessoa cega, nem lhe mostre exagerada solidariedade. O que ela quer é ser tratada com igualdade.
5- Não fale de “sexto sentido” nem de “compensação da natureza” – isso perpetua conceitos errôneos. O que há na pessoa cega é o simples desenvolvimento de recursos mentais latentes em todas as pessoas.
6- Não modifique a linguagem para evitar a palavra ver e substituí-la por ouvir. Conversando sobre a cegueira com quem não vê, use a palavra cego sem rodeios.
7- Não deixe de oferecer auxílio à pessoa que esteja querendo atravessar a rua ou tomar condução. Ainda que seu oferecimento seja recusado ou mesmo mal recebido por algumas delas, esteja certo de que a maioria lhe agradecerá o gesto.
8- Não suponha que a pessoa cega possa localizar a porta onde deseja entrar ou o lugar aonde queira ir contando os passos.
9- Não se dirija a pessoa cega através de seu guia ou companheiro, admitindo assim que ela não tenha condição de compreendê-lo ou expressar-se.
10- Não guie a pessoa cega empurrando-a ou puxando-a pelo braço. Basta deixá-la segurar seu braço, que o movimento de seu corpo lhe dará a orientação de que precisa.
11- Não deixe objetos no caminho por onde a pessoa cega costuma passar.
12- Não deixe de se anunciar ao entrar no recinto onde haja pessoas cegas, isso auxilia a sua identificação.
13- Não saia de repente quando estiver conversando com uma pessoa cega, principalmente se houver algo que a impeça de perceber seu afastamento. Ela pode dirigir-lhe a palavra e ver-se na situação desagradável de falar sozinha.
14- Não deixe de apertar a mão de uma pessoa cega ao encontrá-la ou ao despedir-se. O aperto de mão substitui para ela o sorriso amável.
15- Não perca tempo nem o da pessoa cega perguntando-lhe: “Sabe quem sou?” “Veja se adivinha quem sou?” Identifique-se ao chegar.
16- Não deixe de apresentar o seu visitante cego a todas as pessoas presentes, assim procedendo, você facilitará a integração dele ao grupo.
17- Não se constranja em alertar a pessoa cega quanto a qualquer incorreção no seu vestuário.
18- Informe a pessoa cega com relação à posição dos alimentos colocados em seu prato.
19- Não encha a xícara ou o copo da pessoa cega até a beirada. Neste caso terá dificuldades em mantê-lo equilibrados.


Fonte: Instituto Benjamin Constant e ABEDEV (Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais).

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Agradecimentos

No último sábado 24/10/09, foi promovido um bingo beneficente em prol da compra de um computador para um aluno do SAEDE/DV da Escola de Educação Básica Henrique Lage. Gostaria de agradecer a todos os envolvidos nessa promoção, amigos, familiares (em especial marido e filho), comunidades, APP (Associação de Pais e Professores) e principalmente a Prof. Giane de Brum pela iniciativa.

Sejam Bem Vindos!

Este blog foi criado com intuito de socializar o trabalho desenvolvido no SAEDE/DV e auxiliar educadores que tenham alunos incluídos na rede regular de ensino.
Na medida do possível esclarecer dúvidas acerca da Deficiência Visual, discutir o processo de inclusão desse educando na instituição escolar e na comunidade, trocar informações sobre o Sistema de Escrita Braille, Orientação e Mobilidade, Sorobã, Dosvox e Estimulação Visual.
Vamos trocar ideias e proporcionar um ensino de qualidade para nossas crianças com cegueira ou baixa visão.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Professora Suyana



(imagem retirada da internet)


O SAEDE - DV (Serviço de Atendimento Educacional Especializado - Deficiência Visual) é uma extensão do Ensino Regular, que visa proporcionar a inclusão do educando com deficiência sensorial na comunidade escolar. O processo de ensino-aprendizagem é enfocado na instrumentalização de recursos que auxilie o aluno em sala de aula, juntamente com discussões inerentes a sua condição de educando "diferente" no seu cotidiano escolar.